Descrição
Os capítulos de História da Tradução no Brasil: teoria, recepção e cânone buscam, ressalvadas as suas diferenças, responder a uma exigência reflexiva interposta por uma moderna teoria da tradução. Essa exigência do presente ou do “tempo de agora”, para retomarmos a expressão benjaminiana, está associada à “representação do passado, que a história transforma em seu objeto”, pois o historiador tem o papel de despertar no passado faíscas de esperanças do agora que evitem o esquecimento dos mortos, sejam eles ou não participantes da grande tradição dos homens de letras tal como ficcionalizada nos contos de Jorge Luis Borges. Por isso, Benjamin reconhece a necessidade de evocação da “história a contrapelo”, tendo em vista que todos os documentos da cultura e seus respectivos processos de transmissão histórica não estão isentos de barbárie.
Rony Márcio Cardoso Ferreira
Avaliações
Não há avaliações ainda.