Descrição
Ensaios de Linguagem e Psicanálise apresenta uma leitura linguística de textos psicanalíticos, ou seja, textos de determinadas etapas da evolução do pensamento psicanalítico lidos sob a luz de também determinadas teorias linguísticas.
Cuida em perquirir e identificar nesses textos como os mestres da psicanálise, Freud, Lacan e Laplanche trataram da questão “linguagem humana articulada falada”, que, segundo a autora, é fundante do processo psicanalítico e de sua teorização. “Nada acontece em um tratamento psicanalítico além de um intercâmbio de palavras entre o paciente e o analista” nos informa Freud. “As palavras, originalmente, eram mágicas e até os dias atuais conservam muito do antigo poder mágico”. Lacan diz: “É justamente essa assunção de sua história pelo sujeito, no que ela é constituída pela fala endereçada ao outro, que serve de fundamento ao novo método a que Freud deu o nome de psicanálise, não em 1904 (…) porém em 1895.”. E ainda Benveniste, nos anos 1960: (…) “a psicanálise parece distinguir-se de qualquer outra disciplina. Principalmente nisto: o analista opera sobre o que o sujeito lhe diz (…) assim, do paciente ao analista o processo inteiro opera-se por intermédio da linguagem.”.
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