Descrição
O romance de Miguel Real, homônimo do de José de Alencar, demonstra que, se muitas vezes o açúcar cumpre sua função de adoçar, outras vezes, e não poucas, ele salga, apimenta e faz rir. A obra entrelaça o doce lirismo romântico, que se realiza através de ligações legitimadas, a amores adúlteros que geram morte e acionam vinganças ou aos apimentados amores das senzalas, dos alcouces e até das sacristias, e, entre uns e outros, produtores e comerciantes do açúcar salgam os ânimos e os acontecimentos quer através de mútuas acusações, quer através de obscuras intrigas, quer através de interesses oblíquos, porque é o dinheiro que tudo move e a todos comanda.
Maria Theresa Abelha Alves
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