Descrição
Mas retornando ao texto kleiniano, o objeto bom é um objeto de fé! É ele que nos permite ter fé no dia seguinte, no amanhã, na continuidade da vida! Portanto, somente a frustração não poderia responder a pergunta sobre o fascínio humano pela desgraça. É interessante que a raiz da palavra inveja é o latim “invedere” que significa não ver. Se o invejoso está vivo, ele não vê o quanto tem a agradecer, pois (paradoxalmente) ele está minimamente vivo para invejar. A inveja é inimiga da fé no amanhã e, portanto, joga o sujeito na desesperança, na amargura e no desespero. Por esse motivo vem sendo tão debatida e estudada dentro dos grupos kleinianos. A gratidão por sua vez, é a porta de saída desse universo de sofrimento chamado inveja.
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