Descrição
“A voz (sonora ou não) é um objeto em falta, um objeto causa do desejo. Por um lado, ela bordeia o real, onde o simbólico e os seus efeitos subjetivantes devem advir, e aí ela precisa se calar para o sujeito falar; por outro lado, ela é o substrato da fala, serve a ela de veículo para que esta possa engendrar a lei simbólica.” (Maurício Maliska, 2016)
“Se, como diz Poizat, ‘Todo canto é um canto de luto e, portanto, um canto de consolação, mas uma consolação que não cessa de nos falar dessa perda, desse vazio inscrito no coração do ser, mesmo que ele seja um ser falante’ (1998:21), podemos pensar que quando a mãe canta falando ao bebê ela de fato canta para si mesma? E que ela canta para ouvir em sua voz a ilusão do encontro com o objeto perdido (ou a ilusão do preenchimento da falta de objeto)?” (Severina Sílvia Ferreira, 2016)
“Voz e fala, tão pouco …, mas, ainda assim, voz.” (Márcia Tavares, 2024)
Avaliações
Não há avaliações ainda.