Descrição
Muitas palavras novas são criadas por processos de formação pouco descritos nas gramáticas tradicionais e manuais de morfologia e, não raras vezes, referenciados como “marginais”. Tal é o caso, por exemplo, dos mecanismos envolvidos em formações como ‘democradura’, ‘profissa’, ‘vota-vota’ e ‘TPM’. Mas por que razão tais estratégias, tão usuais na criação de novas palavras, são consideradas marginais? Neste livro, Carlos Alexandre Gonçalves, juntamente com seus ex-orientandos, hoje doutores e professores de diversas instituições federais do estado do Rio de Janeiro, enumeram, descrevem e exemplificam processos como o cruzamento vocabular, o truncamento e a reduplicação, desmistificando a ideia de que são “limitados”, “anômalos”, “idiossincráticos”, “imprevisíveis” ou “irregulares”.
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