Descrição
[…] E é por uma gama de temas diversos, que mereceram o olhar cuidadoso desse historiador e filósofo que esta obra reserva aos leitores, interessados em compreender Foucault, seu pensamento e seu modo particular de (d)enunciar os modos cruéis de exercer o poder soberano ou as relações de poder, numa sociedade que ainda guarda muito do poder disciplinar e se abre, de forma extravagante, ao poder pelo controle, pois quem não se sente hoje controlado, vigiado para ser punido ou para ser protegido, ainda que não se saiba bem do quê ou de quem? E Foucault ainda nos faz um convite: fazer da vida uma obra de arte… Apesar das regras que a regulam num determinado tempo-espaço, a arte prima pela incompletude, pelo não-todo, pelo prazer momentâneo, pela equivocidade e pela opacidade, convidando o tempo todo à criatividade, ao movimento, à transformação, ao novo… E é isso que esta obra pretende.
Maria José Coracini
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