Descrição
Parafraseando o semioticista da cultura de Tártu-Moscou, Iuri Lotman, os textos que formam a memória comum de uma coletividade geram, como sementes, novos textos. Tal dinâmica permite que os sentidos na memória da cultura não se conservem, mas cresçam tendo em vista que o texto, em sua movência, é capaz de condensar e de criar memória. Ao seguir a trilha dos pressupostos semióticos, considero as memórias do futuro tecidas por signos projetivos e imaginativos materializadas em muitos textos culturais urbanos e midiáticos. Fruto de projeto de pesquisa auxiliado financeiramente pelo CNPq e desenvolvido com o talento do grupo de pesquisa Mnemon (ESPM/CNPq), este livro se empenha em revelar múltiplas ordenações temporais (montagem retrofuturista e ucronias) e espaciais (utopias e heterotopias) que funcionam como códigos para memórias que criam futuros.
Mônica Rebecca Ferrari Nunes
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