Descrição
A memória, a história e a cultura funcionam como o fio condutor de nossas práticas: é por ele que andamos. É uma proposta ousada, em virtude da amplitude dos temas e de suas múltiplas possibilidades de discussão. Mas a ousadia é sempre necessária, especialmente, em tempos que demandam a construção de conhecimentos inovadores que nos possibilitem driblar incertezas e acompanhar os avanços sociais, históricos e, principalmente, tecnológicos. Andando por essas paragens, destacamos então que a nossa proposta não é interdisciplinar, pois não nos servimos de outros campos teóricos: caminhamos com eles e entendemos/interpretamos/compreendemos seus pressupostos no/pelo discurso, na língua em ‘funcionamento’, já que os saberes vêm de diferentes lugares, conforme destacamos na apresentação de cada capítulo deste livro. Reafirmamos que os sentidos se constituem em ‘redes’ e essas redes abarcam as condições de produção das instituições, das pesquisas e do fazer do pesquisador, sublinhando que memórias e discursos que circularam ‘antes em outros lugares’, como nos ensina Pêcheux (1997), sustentam ‘cada tomada de palavra’.
Enfatiza-se a proposta de provocar a reflexão sobre as múltiplas possibilidades de leitura e interpretação da língua e da literatura, em suas interfaces. Sobretudo, a estrutura da publicação também é sugestiva das muitas parcerias e pesquisas compartilhadas. Nesse sentido, sinaliza-se como funciona a pós-graduação e como os sujeitos, apesar de todas as dificuldades, notadamente nas chamadas Humanidades, empenham-se em construir conhecimentos por meio da pesquisa e reflexão a partir de seus respectivos campos teóricos, em redes com outros saberes, para transformar as práticas sociais, históricas brasileiras, incluindo também as práticas memoriais e discursivas.
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