Descrição
“A estética do esperpento, ainda pouco explorada e estudada no Brasil, necessitava de uma obra como esta, que não apenas a define, mas também estabelece leituras transversais, como tão bem o faz sua autora. O substantivo “esperpento” e o adjetivo “esperpêntico” não são termos reconhecidos pela maioria dos brasileiros. Como aborda um recorte muito específico da arte e da literatura (em especial daquela produzida na Espanha), não é incomum que cause estranheza ao grande público. Entretanto, quando é relacionado com a ideia de grotesco e monstruoso são imediatamente compreendidas”.
“O esperpento consolida-se como literatura de denúncia da desordem social, da violência exercida pelos detentores de algum poder. Usa uma linguagem desgarrada e popular e seus personagens são fantoches desumanos, anti-heróis que se mobilizam num universo de frustrações e fatos triviais. Talvez essa seja a maior diferencia com qualquer outra corrente do grotesco pré e pós esperpêntico”.
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