Descrição
As crônicas políticas que constituem este livro se referem a fatos ocorridos no Brasil entre junho de 2013 a agosto de 2016, período em que foram publicadas originalmente na linha do tempo pessoal do autor numa determinada rede social. Registram que vivemos nesse triênio do século XXI o mesmo “ambiente de pânico e confusão, de vilanias, de sadismo, de boçalidade” de uma “democracia ofendida e humilhada pelas pérfidas manobras dos inimigos da emancipação nacional”, vivido nos idos de 1964, como escreveu o editor Ênio Silveira no prefácio “A farsa de abril ou o mito da honradez cívica”, ao livro “O Ato e o Fato”, de Carlos Heitor Cony, publicado pela Editora Civilização Brasileira S.A., em junho de 1964. A mesma incerteza e perigo da tragédia de 1964 vividos como farsa entre junho de 2013 e agosto de 2016, e de tal modo que, quem passou por aqueles dias e provou-lhes o sabor amargo, deles jamais esquecerá. O autor discorre com habilidade sobre fatos históricos e escapa dos imperativos ideológicos e dogmáticos de forma assertiva e muitas vezes contundente. É imparcial, mas não neutro.
Tem lado, por escolha consciente, e o mostra com respeito a quem o lê e honestidade intelectual às reflexões e ponderações com as quais expõe seu ponto de vista. Sergio Albergaria nos convida a não esquecer, a lembrar que o passado neste país continua presente e enquanto não o retirarmos do “rascunho” e o “passarmos a limpo”, o viveremos novamente no futuro, porque, parafraseando a canção de Chico Buarque, “o tempo passou na janela e” não foi “só Carolina” que “não viu”.
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