Descrição
O livro retrata que, embora determinadas forças políticas queiram promover uma dicotomia entre a sociedade e a escola, hoje em dia, em função do espralamento das tecnologias digitais, é impossível que estas duas instituições se “ilhem” em si mesmas. Assim, importantes discussões como as que envolvem a noção de gêneros e sua relação com o ensino, a educação linguística e o trabalho de professores de línguas, as noções de identidades, tecnologia e livro didático podem significar o rompimento de diques que a sociedade impõem a si e, por consequência, às suas agências de letramento, provocando o desaguamento das práticas sociais de linguagem representadas por forças que entendem que elas não podem adentrar a sala de aula. Finalmente, este livro mostra que, na área dos estudos linguísticos aplicados, a preocupação com questões já cristalizadas, como a didatização dos gêneros do discurso, a educação linguística e o trabalho do professor dialogam com temas mais emergentes, tais como as relações entre tecnologia, linguagem e educação. Esses temas revelam que a agenda atual da pesquisa em Linguística Aplicada se mostra preocupada em compreender as suas relações com os diversos campos da sociedade. Júlio César Araújo e Kleber Aparecido da Silva
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