Descrição
O povo surdo brasileiro se organiza em instituições fortes, reconhecidas mundo afora, a partir do empoderamento e protagonismo dos surdos brasileiros, cuja força tem provocado produção de conhecimento e articulação política em diversas áreas do conhecimento. O ser surdo que demanda oportunidades de existência e participação social legítimas, alavanca profundas transformações e mudanças de paradigmas. Os movimentos sociais surdos conquistaram a criação e, mais recentemente, a manutenção da Diretoria de Políticas de Educação de Bilíngue de Surdos, no Ministério da Educação. Tudo isso está alicerçado nas experiências das pessoas surdas, que tem muito a ensinar à humanidade. Igualmente, ressaltamos a consolidação de estudos sobre a diferença surda, educação e linguística das línguas de sinais na academia brasileira, demandado por essas conquistas e protagonismo dos surdos. Sobre isso, vemos as assimetrias regionais cada vez menores, pois reconhecemos a consolidação de grupos de pesquisas que atuam nesses campos de conhecimento em todos os estados da federação.
Os pioneiros nos estudos sobre a língua brasileira de sinais e educação de surdos se felicitam, e, juntos, felicitamo-nos, por um país mais coeso e uno nas discussões sobre educação bilíngue. A obra Língua Brasileira de Sinais: Linguística Aplicada, Educação e Descrição Linguística evidencia esse cenário e, principalmente, a expansão e a maturidade dos estudos sobre língua de sinais e educação de surdos no Brasil.
O livro conta com a participação de professores e pesquisadores, surdos e ouvintes, de todas as regiões do país.
Avaliações
Não há avaliações ainda.