Descrição
Este livro resulta de minha pesquisa de Doutorado em Linguística pela Unicamp, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Greciely Costa. Busco com esse trabalho, sob a perspectiva teórico-metodológica da Análise de Discurso materialista, analisar o discurso sobre os atletas paralímpicos e sobre os Jogos Paralímpicos de verão a partir da cobertura desse evento pelo jornal Folha de S. Paulo, afim de compreender o modo como as Paralimpíadas e os atletas paralímpicos são discursivizados no/por esse periódico.
Para tanto, considero como corpus deste trabalho as textualidades compostas a partir da cobertura da/na Folha dos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004, Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020. Cinco ciclos paralímpicos, 20 anos de arquivo. Durante esse período, tanto no cenário nacional quanto no internacional, houve muitos debates, convenções, sancionamentos de leis e decretos acerca dos direitos das “pessoas com deficiência”. Foi também no início desse século que os Jogos Paralímpicos passaram a ser organizados pelo mesmo comitê organizador dos Jogos Olímpicos e que o Comitê Paralímpico Brasileiro passou a receber verbas federais para o desenvolvimento do esporte paralímpico.
Como essas questões atravessam as notícias publicadas durante a cobertura jornalística das Paralimpíadas e que efeitos de sentido foram produzidos foram algumas das questões que nos mobilizaram e que conduziram nossa leitura discursiva.
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