Descrição
Desde a retórica encenada na tragédia grega até a violência das redes, o livro percorre cronologicamente momentos da história da retórica e contempla as principais linhas de força dos estudos retóricos contemporâneos.
Tal diversidade demonstra que, longe de ser uma disciplina obsoleta, a retórica é vária, como vária tem sido a física, a biologia, a filosofia e tantos outros campos de saber ocidentais, desde que foram pela primeira vez assim classificados por Aristóteles.
A retórica, ou as retóricas, a grega aristotélica e a isocratiana, a latina ciceroniana, a “bizantina” e a cristã; a retórica na pintura, a retórica na arquitetura, a retórica na música, a retórica no cinema, a retórica na teologia; a nova retórica, a retórica renascentista, a retórica “barroca”; a filologia “retórica” de Nietzsche; a retórica restrita de Genette, o império retórico barthesiano; a retórica que tem por fronteiras a dialética, a sofística e a poética; ou a retórica confinada entre a linguística e a semiologia – são algumas das diversas faces e feições que a disciplina adquiriu em seus 25 séculos de existência.
O resultado tem a aparência de um esmerado vitral, com unidades que se agrupam em conjuntos, por sua vez anexados entre si.
Adma Muhana – Departamento de Letras – Universidade de São Paulo. – Sócia honorária da SBR
Contribuições de: Frederick Ahl, Rodrigo Bastos, John Brereton, Maria Cecília de M. N. Coelho, Wander Emediato, Maria Flávia Figueiredo, José Luiz Fiorin, Cinthia Gannett, Stefania Giombini, Eduardo Guimarães, João Adolfo Hansen, Manfred Kraus, Priscilla G. Leite, Helcira M. L. Lima, Rogério Lopes, Narbal de Marsillac, Adma Muhana, Christian Plantin, Hanne Roer, Elaine C. Sartorelli, Ewa Skwara, María Alejandra Vitale, Martin M. Winkler, Roberto Wu
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