Descrição
À primeira visada, a poesia de Marcelo Lapuente remonta ao aforismo: raciocínios curtos, diretos e pujantes. Numa segunda, terceira leitura, no entanto, deixo de lado a frase de efeito e mergulho nas inferências de cada verso, lanço minha rede de experiências e colho os mais variados sentidos, conectando-os ao feixe de relações do texto, da imagem e do som. Lapuente me oferece o que é de mais caro na contemporaneidade: o tempo. A leitura de seus versos fluidos me faz buscar o atalho mais curto para o caminho da reflexão e do deleite, da ponderação e da crítica, das relações e das divagações. Em cada poema, a força do verso se instaura e produz os sentidos mais diversos. O ser-poeta, enfim, se concretiza da melhor forma possível: visual, incisivo, vigoroso, harmônico e sinfônico
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