Descrição
O leitor tem nesta obra uma referência importante para ver o mundo como um objeto de conhecimento que nos implica a agir de acordo com nossas experiências, necessidades, circunstâncias, contingências; entender a realidade histórica e cultural como uma construção social que pode ser transformada pela ação humana; estabelecer sistematicamente conexões entre a vida e a escola; observar novos modos de agir em ambientes formativos; combater a opressão e a marginalização de grupos sociais discriminados na sociedade brasileira, saber como consolidar uma práxis comprometida com grupos menos favorecidos socialmente. As destemidas mulheres que assinam os textos estão comprometidas em tornar a escola um espaço de acolhida, de ampla formação em leitura e escrita e, principalmente, de fortalecimento das relações sociais para que isso possa emancipar os sujeitos escolares para além da própria sala de aula. Desse modo, essas educadoras se apresentam como profissionais engajadas, social e politicamente, em ações que possam transformar as estruturas opressivas da sociedade classista, tal como assinalava Paulo Freire (2016 [1979]). Pela palavra, colocada em ação, as autoras realizam atos comprometidos com o outro e consigo mesmas, ou seja, atos que vão ao encontro das realidades que precisam ser transformadas em sua totalidade, pois estão preocupadas com os destinos do Brasil e de seu povo. Consequentemente, será possível conhecer projetos preocupados com o futuro dos alunos que não são plenamente alfabetizados na escola; com os que estão alfabetizados, mas não percebem a disseminação de mentiras que afetam a manutenção de uma sociedade democrática; com a construção de identidades por universitários e professores; com a participação ativa de estudantes da educação básica na sociedade em que se encontram inseridos, pois visam dar voz aos variados grupos, para que tenham o poder de gerar mudanças sociais.
Isabel Cristina Michelan de Azevedo
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