Descrição
Na França, a sociologia pragmática surgiu, sobretudo, em contraposição à sociologia crítica de Pierre Bourdieu. Essa origem gerou certas evitações temáticas que agora a segunda geração dos pesquisadores de orientação pragmática e pragmatista sentiu necessidade de retomar, como a questão das relações de força, de poder e da dominação social. Essa oposição, contudo, nunca existiu verdadeiramente no Brasil. A troca de experiências e reflexões entre pesquisadores desses dois países se concentrou, então, no desafio teórico de conciliar sociologias de inspiração crítica, pragmática e pragmatista que levam a sério a experiência dos atores e suas competências críticas, sem abdicar de uma reflexão sobre as situações em que imperam as relações de força e poder.
O presente livro busca articular teoricamente as concepções e reflexões críticas de atores sociais confrontados com situações de incertezas, conflitos e controvérsias e as especificidades de ambas em contextos empíricos nos dois países
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