Descrição
“Só por um golpe de imaginação se poderia achar uma coerência neste molho de textos. De comum, têm isto: foram escritos por desejo de alguém. E agora dizem-me eles que já cresceram e reclamam direito a casa própria. É possível fazer-lhes a vontade.
Dois deles nunca hão de emancipar-se. Nascem a partir de outros. E que outros! «Seroda» é a outra história de Mariana Cruz (Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco), «Captura» é um outro ponto de vista para «A Imitação da Rosa» de Clarice Lispector.
«Hélder e Djalme» são nomes capturados a pessoas reais, «Uma Noite em Luddenden» evoca Branwell Brontë. Finalmente, e em primeiro de todos os lugares, «A Dama Singular» está silenciosamente dedicado a uma mulher determinante na minha vida – e na literatura portuguesa. Os outros são apenas o que são.”
– Hélia Correia
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