Descrição
Gramática despoética da fronteira pode ser resumido em uma proposta bastante clara para o leitor: empreende desfazer a lógica de uma gramática normativa do verso e da letra, desobedecer a retórica moderna de uma poética assentada na repetição de uma tradição e propor uma desgramática da ilogicidade e da impureza de um mundo e uma poética outros não contemplados pela poética e teorias modernas. Ilustraria tudo isso a possibilidade de se pensar que há uma despoética do verso que não prima apenas pelo verso escrito, posto que há sentidos outros que não chegam à letra. Em uma expressão: naturalizar-se ao invés de modernizar-se!
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