Descrição
Neste livro, estão autorrepresentados a Campanha pela Liberdade de Rafael Braga, o Movimento Nacional da População em Situação de Rua, o ProyectoSiete, o Coletivo Ceilândia e a Universidade de Brasília. O livro reúne seis capítulos de coautorias que, juntos, permitem uma reflexão sobre a organização coletiva na luta por mudança social e a construção colaborativa do conhecimento engajado. Nossa preocupação foi garantir um diálogo efetivo em que a universidade se põe ao lado dos movimentos e ações da sociedade, ao invés de se ver acima e falar a respeito como se de fora do mundo. Já chega de uma universidade arrogante que se acha em condição de ‘falar sobre’ e não ‘fala com’, que se arvora a pretender ‘dar voz’, máximo signo da soberba acadêmica, sem ter nunca dado ouvidos. Eis os sentidos que nos interessou desconstruir. Não que o diálogo seja sempre fácil; não que a universidade seja um espaço necessariamente democrático; não que a burocracia acadêmica facilite as coisas. Mas insistimos nessa ideia, e pudemos realizar o propósito de fomentar um diálogo produtivo na escrita colaborativa desses textos. A busca de efetividade nesse diálogo e seus desafios nos fizeram pensar na discussão teórica em torno da decolonialidade e especialmente da colonialidade epistêmica e os caminhos que a universidade ainda precisa descobrir e trilhar.
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