Descrição
pelos NEMP (Núcleo de Estudos Morfológicos do Português). As questões abordadas na obra variam da descrição de processos morfológicos já bastante estudados na área (como as construções X‑eiro, aqui analisadas numa perspectiva teórica diferente – a morfologia construcional) a fenômenos que, até onde se conhece, nunca foram abordados, como o TTK gualín (“língua do Catete). Em sua maioria, as análises resultam de pesquisas concluídas de dissertações e teses. Para dar ao leitor uma visão do alcance dos estudos morfológicos nos dias de hoje, dividimos a obra em quatro partes: (a) Morfologia histórica, (b) Fronteiras externas da morfologia, (c) Fronteiras internas da morfologia e (d) Morfologia e ensino. Os autores assumem diferentes perspectivas nas análises morfológicas apresentadas nos sete capítulos que compõem a obra. Dessa forma, lança-se mão de informações históricas para interpretar o comportamento de elementos linguísticos na atual sincronia; da proposta de organização categorial por protótipos para nortear as discussões em torno dos limites entre flexão e derivação, de um lado, e composição e derivação, de outro; de propostas recentes no âmbito da linguística cognitiva para o estudo da interface morfologia-semântica, projetando diferente ponto de vista para os dados examinados; e da teoria da otimalidade, na interface morfologia-fonologia, para dar conta de um tipo de argot, o TTK: linguagem usada por um grupo de pessoas que partilham características comuns, como procedência ou mesmo identificação ideológica. A partir das conclusões apontadas por essas e outras investigações desenvolvidas no âmbito do NEMP, são propostas sugestões para o ensino de morfologia.
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