Descrição
Entre versos que cortam como navalhas e imagens que dançam em corpos de lábios, olhos e pernas abertas para o mundo, “Corpopoesia” nos entrega uma poéticaerótica visceral. Aqui, cada linha é um convite a sentir, ser e resistir com todo o corpo. São mais do que poesias; é um manifesto estético-erótico-político, uma epistemologia que brota da carne, do desejo, da dor e da alegria de ser sapatão em um mundo que tenta apagá-las.
O objetivo é descolar as certezas de que se tem sobre ciência e produção de saberes, provocando reflexões e inspirações tanto em contextos formais de educação quanto nas práticas dos movimentos sociais. Uma ferramenta potente para desestabilizar estruturas patriarcais e heteronormativas, contribuindo com as lutas dos movimentos e organizações lésbicas sapatão feministas, fortalecendo os processos de educação que promovem justiça social e epistêmica.
As poesias reunidas na obra, traz pistas de como se arriscar a constituir-se docente da diferença pela sua [auto]cartografia im(plica)da, cuja pesquisa encarnada se caracteriza como abertura para o novo, para os devires…. para a vida que pulsa no encontro com o outro, a outra, tomando a diversidade pela diferença em si. Um convite para mergulhar no exercício do pensamento em que pensar e agir são inseparáveis são princípios que o conjunto das poesias deixam emergir com potentes pistas desta pesquisa fecunda em andamento. Além do chamamento: leiam, Liz Mendes, de pernas abertas, corações rachados em jardins, olhos que enxergam para além do que nos permitiram ver.
Avaliações
Não há avaliações ainda.