Descrição
Resultado de minha pesquisa de mestrado em História, no curso de Curso de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Área de Concentração Relações de Poder e Cultura (2023). A pesquisa se dedica ao estudo das relações entre grupos indígenas e colonizadores durante o processo de ocupação colonial dos sertões da Paraíba Nova até a consolidação da região com a economia do café, entre os séculos XVIII e XIX, com foco no trabalho compulsório e demais mecanismos de controle utilizados pelos colonos para o emprego da mão de obra nativa, legitimados pela política indigenista colonial e imperial, ou praticados à revelia delas. As Cartas dos oficiais da Câmara de Guaratinguetá (SP), após a retomada do processo da abertura do chamado “Caminho da Piedade”, ligando a antiga Vila da Piedade (hoje Lorena-SP) e a Fazenda de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, entre 1765 e 1785, documentam não só o processo de ocupação da Paraíba Nova como as relações dos colonos com os povos originários.
A análise das experiências dos aldeamentos tardios em nossa região, dentre os quais São Luiz Beltrão, São João de Queluz, Valença e Conservatória, com base na historiografia que trata da temática regional e indigenista, permite entender a retomada de uma política de Estado que permitia a utilização da mão de obra em regime de escravidão ou trabalho compulsório.
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